Vai prestar ou está pensando em prestar Concurso Público? Então essa matéria é para você. Veja agora 6 técnicas de estudo poderosas para concursos públicos!
No filme “Sem limites”, o
personagem Eddie, vivido pelo ator Bradley Cooper, descobre uma pílula
misteriosa que lhe permite usar 100% do seu cérebro. Se fosse candidato a um concurso
público, seu sucesso estaria garantido.
Infelizmente (ou não), a vida
real não traz as mesmas soluções mágicas de Hollywood. Para assimilar e
memorizar conteúdos exigidos numa prova, a única saída é estudar - e muito.
Mas quantidade não é tudo.
Segundo professores e especialistas em concursos, certas técnicas relativamente
simples podem otimizar o tempo e alavancar o rendimento do aluno.
É claro que não existem regras
universais: alguns métodos excelentes para uns podem ser péssimos para outros,
diz Paulo Estrella, diretor pedagógico da Nova Academia do Concurso.
“Todo candidato tem seu ponto forte, como a facilidade para visualizar
ideias ou para retê-las por meio da audição”, explica ele. "O ideal é usar suas vantagens
individuais a seu favor na hora de estudar".
No lugar de esperar uma única receita infalível, diz Estrella, o aluno deve testar vários métodos e incorporar aquele que mais facilite sua vida.
Veja agora 6 táticas que podem trazer um salto
de produtividade para a sua próxima sessão de estudos:
1. Grave sua própria “aula” sobre a matéria
Segundo Renata Xisto,
psicóloga especializada em concursos, uma boa forma de reter conteúdo é ler uma
parte da sua apostila e, em seguida, gravar sua própria voz explicando o
conteúdo. O benefício é triplo: você precisará estudar com muita atenção para
preparar sua “aula”, fará um ótimo exercício de síntese e memorização ao
dizê-la em voz alta e, de quebra, ficará com um registro auditivo da matéria -
que poderá ouvir no trânsito ou em qualquer hora do dia.
2. Resolva (muitos) exercícios
De acordo com Paulo Estrella,
diretor da Nova Academia do Concurso, a
preparação para um concurso só começa quando o candidato começa a fazer
exercícios: todo o resto é mera introdução ao estudo. “A única técnica absolutamente necessária para ser aprovado é resolver
exames anteriores da banca organizadora e dos últimos concursos para o cargo”,
diz o especialista. Segundo ele, essa é a melhor forma de descobrir quais
disciplinas exigirão mais ou menos aprofundamento.
3. Faça associações mentais - quanto mais engraçadas, melhor!
Técnica popular em cursinhos
pré-vestibular, criar conexões entre palavras e conceitos é uma ótima forma de
memorização. A relação entre termos pode vir por semelhança sonora, por
exemplo. Uma dica útil é fazer associações bizarras, inusitadas ou engraçadas.
Quando uma imagem mental faz “cócegas” em você, fica mais fácil fixá-la, diz Carla
Tieppo, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Segundo Paulo Estrella, da Nova Academia do Concurso, esse e outros métodos
mneumônicos são úteis para dominar conteúdos menos interpretativos, tais como
listas, procedimentos ou regras que têm uma ordem obrigatória, por exemplo.
4. Elabore fichamentos dos textos
Escrever - de preferência à
mão - é uma das melhores formas de guardar uma informação no cérebro. Por isso,
embora a leitura de textos teóricos seja importante, também é obrigatório
elaborar um resumo do conteúdo com as suas próprias palavras, afirma o
professor Nestor Távora, da LFG Concursos. Além de aprofundar o estudo, o
fichamento pode ser consultado posteriormente no lugar do livro, trazendo economia
de tempo para o concursando.
5. Estude em grupo
Este método não é para todos,
mas funciona muito bem em alguns casos. Segundo Grasiela Cabral, diretora do
curso Pra Passar-RJ, trata-se de uma solução interessante para candidatos com
dificuldades de concentração. “A
principal vantagem desse modelo é estimular a discussão sobre os temas
estudados”, diz ela. “O debate com
outras pessoas melhora o foco e facilita a memorização”, diz ela.
6. Quebre suas sessões de estudo em blocos
Nosso cérebro não consegue se
fixar num único objeto por mais do que uma hora, diz a neurociência. Assim, o
ideal é fazer intervalos regulares para descansar e mexer o corpo. Também vale
intercalar as disciplinas entre si. Além de sobrecarregar menos o seu cérebro,
diz Cabral, a divisão da sessão em blocos temáticos fará com que você permaneça
mais tempo estudando.
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Por: Claudia Gasparini, de EXAME.
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